Concepção e mediação: Dayanne da Silva Santos e Anacleta Pires da Silva
De maio a dezembro de 2024
Ora yêyê ô! Mamãe Oxum! Oxum é a orixá mãe, ela tem sua existência ligada aos rios, às águas doces, sendo ela mesma o próprio rio. Pedimos licença aos rios, cachoeiras, poços d’água e igarapés para compartilhar saberes e fazeres em um cuité de encontros entre mulheres que são linha de frente na defesa de seus corpos, comunidades, terreiros e territórios tradicionais.
Durante as rodas de conversas, realizadas em frequência mensal, as convidadas compartilham histórias, ontologias, força e axé que travam nas lutas em defesa de suas comunidades, seja ensinando, cantando, plantando, amando, ocupando, costurando ou rezando. Cada narrativa aqui anuncia formas de existir e de resistir. Cada narrativa representa uma das nossas maiores ações contracoloniais, aquelas que nos mantêm vivas, ampliando caminhos políticos e encantados de existência para os povos de Pindorama e da diáspora, onde juntas escrevivemos caminhos de vida e de defesa da mãe natureza, formando assim alianças contra o racismo e qualquer outra forma de opressão.
As atividades serão realizadas na plataforma Zoom.
Periferia no centro: ocupações em São Paulo
Segunda-feira, 15 de julho, das 19h às 21h
Com Luana Morena Gomes e Renata Vieira Ramos
Para se inscrever, clique aqui.
Caso necessite de interpretação em Libras, envie um e-mail de solicitação para contato@casaguilhermedealmeida.org.br até 01/07.
Essa atividade faz parte do ciclo "Territórios diversos e suas formas de vida". Confira o programa completo neste link.
Grátis.
Anacleta Pires da Silva é mulher negra, quilombola, educadora popular, pedagoga, defensora popular de direitos da natureza, lavradora, poetisa, coureira, compositora e cantora, instrumentista. Filha de mãe África, descendente de escravizados e escravizadas nas senzalas, nasceu e criou-se no Território Quilombola de Santa Rosa dos Pretos, Itapecuru-Mirim (MA). também integra o Grupo de Estudos Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA), da Universidade Federal do Maranhão.
Dayanne da Silva Santos é mulher afro-indígena, mãe, educadora popular, socióloga e de terreiro. Integra o Grupo de Estudos Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA), na Universidade Federal do Maranhão, e o Laboratório Urgente de Teorias Armadas (LUTA/URGS), além de coordenar o coletivo Encontros Marginais.
Luana Morena Gomes, mulher preta, periférica e encortiçada, ocupante e atualmente moradora na ocupação da Rua Capitão Salomão no centro de São Paulo; mãe solo de três filhos; é Assistente Social; Especialista em Saúde Coletiva com ênfase em Saúde da Família (UNINOVE 2020); Pós graduanda no curso de Especialização em Assessoria Técnica a Melhorias Habitacionais e Urbanas - HABITATHIS (FAUUSP); fundadora e ex-presidenta do Coletivo de Habilitação Popular - CHP (2020/2022); Brigadista da Formação Política do MTST - São Paulo (em 2022) e atua com Regularização Fundiária no município de Guarulhos.
Renata Vieira Ramos, pernambucana da cidade de Garanhuns, é coordenadora do Movimento Social na Luta por Moradia. Tem 39 anos e é mãe do Leandro e do Henry.
CASA GUILHERME DE ALMEIDA
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