A presença africana na música brasileira se manifesta de diversas formas. Se, em 1966, Baden Powell “carioquizava” o candomblé com os afro-sambas que compôs com Vinícius de Moraes, meio século depois vivemos um momento inédito com a chegada de músicos de diferentes países africanos à metrópole paulistana. No filme Afro-Sampas observamos o que pode acontecer quando músicos dos dois lados do Atlântico são colocados em contato na cidade onde vivem. Yannick Delass (República Democrática do Congo), Edoh Fiho (Togo), Lenna Bahule (Moçambique) e os brasileiros Ari Colares, Chico Saraiva e Meno del Picchia aceitaram nosso convite para um primeiro encontro no qual experimentam sonoridades, memórias e criatividades.
Afro-Sampas recebeu o prêmio de melhor filme no Encontro da ANPOCS, 2020, e Woya Hayi Mawe – Para onde vais? – outro filme da mesma diretora – foi eleito o melhor média-metragem no Prêmio Pierre Verger 2020 (Associação Brasileira de Antropologia).
O evento é comemorativo do aniversário de São Paulo e a sessão do filme será online via Zoom, no dia 23 de janeiro, sábado, às 15h. Inscrições gratuitas!
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A exibição do documentário e o debate serão online através da plataforma Zoom
Rose Satiko Gitirana Hikiji é professora no Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Vice-coordenadora do Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP). Autora dos livros Imagem-violência – Etnografia de um cinema provocador (2013) e A música e o risco (2006), co-autora de Lá do Leste (2013), co-organizadora de A experiência da imagem na etnografia (2016), Bixiga em Artes e Ofícios (2014), Antropologia e Performance (2013), Escrituras da Imagem (2004) e Imagem-Conhecimento (2009). Dirigiu ou co-dirigiu diversos filmes etnográficos, incluindo Afro-Sampas (2020), Woya Hayi Mawe – Para onde vais? (2018), Tabuluja (2017), Violão-Canção: Uma alma brasileira (2016), The Eagle (2015), Fabrik Funk (2015), A arte e a rua (2011) e Cinema de quebrada (2008). Desenvolve atualmente a pesquisa “Ser/tornar-se africano no Brasil: Fazer musical e patrimônio cultural africano em São Paulo”, em parceria com Jasper Chalcraft, com apoio da FAPESP.
Jasper Chalcraft é pesquisador (Jean Monnet Fellow) no Istituto Universitario Europeo (EUI, Florença). Suas publicações incluem “The Making of Heritage: seduction and disenchantment”, co-editada com Camila del Mármol & Marc Morell; “Decolonizing the site: the problems and pragmatics of World Heritage in Italy, Libya and Tanzania” (Berliner & C. Brumann, eds), “World Heritage on the Ground: ethnographic perspectives”; e (com P. Magaudda) “Space is the Place: the global localities of the Sónar and WOMAD music festivals” (Festivals and the Cultural Public Sphere, L. Giorgi et al., eds). É co-diretor de AfroSampas (2020), Woya Hayi Mawe - Para onde vais? (2018) e Tabuluja (2017), indicado ao AHRC Research in Film Awards 2017, e desenvolve a pesquisa "Ser/Tornar-se africano no Brasil: Fazer musical e patrimônio cultural africano em São Paulo", junto ao Projeto Temático Fapesp "O musicar Local", em pareceria com Rose Satiko Hikiji.
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