Concepção e mediação: Dayanne da Silva Santos e Anacleta Pires da Silva
De maio a dezembro de 2024
Ora yêyê ô! Mamãe Oxum! Oxum é a orixá mãe, ela tem sua existência ligada aos rios, às águas doces, sendo ela mesma o próprio rio. Pedimos licença aos rios, cachoeiras, poços d’água e igarapés para compartilhar saberes e fazeres em um cuité de encontros entre mulheres que são linha de frente na defesa de seus corpos, comunidades, terreiros e territórios tradicionais.
Durante as rodas de conversas, realizadas em frequência mensal, as convidadas compartilham histórias, ontologias, força e axé que travam nas lutas em defesa de suas comunidades, seja ensinando, cantando, plantando, amando, ocupando, costurando ou rezando. Cada narrativa aqui anuncia formas de existir e de resistir. Cada narrativa representa uma das nossas maiores ações contracoloniais, aquelas que nos mantêm vivas, ampliando caminhos políticos e encantados de existência para os povos de Pindorama e da diáspora, onde juntas escrevivemos caminhos de vida e de defesa da mãe natureza, formando assim alianças contra o racismo e qualquer outra forma de opressão.
As atividades serão realizadas na plataforma Zoom.
TERRITÓRIO QUILOMBOLA SANTA ROSA DOS PRETOS E TENDA NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES
Quinta-feira, 23 de maio, das 19h às 21h
Com Maria Dalva Pires Belfort e Zica Pires, do Quilombo Santa Rosa dos Pretos, no Maranhão
Para se inscrever, clique aqui.
Será disponibilizada tradução em Libras.
Essa atividade faz parte do ciclo "Territórios fora da moldura". Confira o programa completo neste link.
Grátis.
Anacleta Pires da Silva é mulher negra, quilombola, educadora popular, pedagoga, defensora popular de direitos da natureza, lavradora, poetisa, coureira, compositora e cantora, instrumentista. Filha de mãe África, descendente de escravizados e escravizadas nas senzalas, nasceu e criou-se no Território Quilombola de Santa Rosa dos Pretos, Itapecuru-Mirim (MA). também integra o Grupo de Estudos Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA), da Universidade Federal do Maranhão.
Dayanne da Silva Santos é mulher afro-indígena, mãe, educadora popular, socióloga e de terreiro. Integra o Grupo de Estudos Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA), na Universidade Federal do Maranhão, e o Laboratório Urgente de Teorias Armadas (LUTA/URGS), além de coordenar o coletivo Encontros Marginais.
Maria Dalva Pires Belfort (Dona Dalva), preta velha curandeira e filha do Território Quilombola Santa Rosa dos Pretos, no Maranhão, é filha da Tenda Nossa Senhora dos Navegantes (tambor de mina), coreira do Tambor de Crioula de Santa Rosa, caixeira do Divino Espírito Santo e mestra dos saberes quilombolas. Dona Dalva ou, como é mais conhecida, Mãe Dalva é uma das militantes quilombolas mais importantes da cidade de Itapecuru-Mirim (MA), tendo percorrido sua trajetória de luta em defesa dos quilombos do Brasil sempre sorrindo e cantando doutrinas do tambor de mina.
Zica Pires, filha da Tenda Nossa Senhora dos Navegantes (Tambor de Mina), é pedagoga formada pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e também trabalha como ilustradora. Preta/Tribal afro-originária, integra o Coletivo Agentes Agroflorestais Quilombolas (AAQ), do Quilombo Santa Rosa dos Pretos (MA), onde vive. Identifica-se como “pindorâmica, a identidade que me cabe usar, depois de resistir a três meses de travessia no mar”.
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