Homenagem à liderança quilombola defensora dos povos e comunidades tradicionais e da mãe natureza Anacleta Pires da Silva

Coordenação e mediação: Cíndia Brustolin, Dayanne da Silva Santos, Joercio Pires da Silva e Mateus Tainor Batista Everton

Nesta noite, a Casa Guilherme de Almeida convida à celebração da trajetória de vida e à reflexão sobre a luta por direitos da líder quilombola Anacleta Pires da Silva, falecida em setembro passado, vítima de câncer de mama. No mês em que se comemora a Consciência Negra, este encontro resgata a presença e a arte dessa professora, filha de santo, caixeira do Divino Espírito Santo, coureira do tambor de crioula, poeta e compositora nascida, criada e ancestralizada no Território Quilombola de Santa Rosa dos Pretos, em Itapecuru-Mirim (MA). 

A atividade será realizada pela plataforma Zoom.

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Cíndia Brustolin é doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora do Departamento de Ciências Sociais e do Programa da Pós-Graduação em Estudos Afro-brasileiros e Africanos na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Integra a coordenação do Grupo de Estudos Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (Gedmma-UFMA). 

Dayanne da Silva Santos é mulher afro-indígena, mãe, educadora popular, socióloga e de terreiro. Integra o Grupo de Estudos Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (Gedmma), na Universidade Federal do Maranhão, e o Laboratório Urgente de Teorias Armadas (LUTA/URGS), além de coordenar o coletivo Encontros Marginais. Atualmente está fazendo o pós-doutoramento junto ao Programa de Pós-Graduação na UFMA.

Joércio Pires da Silva é mestre em Cartografia Social e Política da Amazônia, pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Atualmente é pesquisador colaborador do grupo de estudos Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (Gedmma), é membro do Coletivo de Comunicação Popular Pinga Pinga, educador popular da Rede Justiça nos Trilhos e presidente da Associação dos Produtores Rurais Quilombolas de Santa Rosa dos Pretos.

Mateus Tainor Batista é professor na Rede Pública de Ensino Básico no Maranhão. Graduado em Educação do Campo com Habilitação em Ciências Agrárias no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA). É membro do coletivo Comunicação Popular Pinga Pinga e pesquisador do Grupo de Estudos Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (Gedmma-UFMA).