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Editorial

A presente edição da revista Re-Produção apresenta três blocos temáticos dedicados à arte tradutória e à arte cinematográfica.

A seção "Clássicos & Correlatos" reúne colaborações de participantes do V Encontro "Tradução dos Clássicos no Brasil", realizado na Casa Guilherme de Almeida nos dias 24 e 25 de maio de 2019, cujo tema geral foi "A recriação do tempo mítico na tradução".

Abriu-se aos colaboradores a possibilidade de enviarem textos diversos de sua apresentação no Encontro, relacionados ao tema geral da recriação poética (incluindo-se questões rítmico-métricas e de performance) e da dimensão intercultural da tradução; daí a inclusão do termo " Correlatos", categoria em que se enquadram as contribuições de Leonardo Antunes (tradução de “Ode a um rouxinol” e “Hino a Apolo”, de John Keats), Érico Nogueira (uma proposta de tradução das Odi Barbare de Geoffrey Hill considerando-se a reprodução da estrofe sáfica em línguas modernas) e Guilherme Gontijo Flores (tradução de cantigas iorubanas para o orixá Exu).

Além das colaborações de Adriane Duarte e Jaa Torrano – ambas sobre tradução de tragédia grega (a primeira, sobre Medeia, de Eurípides; a segunda, sobre Filoctetes, de Sófocles) –, e de Rafael Brunhara e Rodrigo Bravo –  respectivamente dedicadas a Hinos Órficos e Hinos Homéricos –, integra a seção artigo de Marcelo Tápia em que comenta a atualidade da tragédia grega por meio, principalmente, da obra Lícidas, de Leonardo Antunes, recentemente lançada .

A seção dedicada à tradução em Libras inclui dois pontos de vista complementares: o de uma pesquisadora ouvinte e sinalizante e o de um pesquisador surdo e sinalizante. Em "As traduções infantis em Libras", Michelle Schlemper reflete sobre o uso da literatura no processo de aquisição sinalar de crianças surdas, enfocando a tradução – do português para Libras – de narrativas direcionadas ao público infantil. O artigo revela a complexidade de um tipo de tradução que, "além de interlingual , é intermodal, uma vez que o português é de modalidade oral auditiva, enquanto a Libras é de modalidade gesto-visual, e intersemiótica, pois na maioria das vezes as traduções que envolvem a Libras transitam entre sistemas semióticos diferentes". Além disso, a autora analisa a produtividade do contato de crianças surdas com a literatura traduzida em Libras.

Da perspectiva de quem tem Libras como primeira língua, o pesquisador Saulo Vieira faz – em seu artigo "Narrativas em Libras como Traduções Intersemióticas " – um paralelo entre a comunicação em Libras, uma língua da modalidade visual-espacial, e a linguagem cinematográfica. Tendo como objeto vídeos em Libras postados no YouTube, Vieira identifica diversos tipos de planos cinematográficos nas narrativas investigadas, constatando semelhanças no uso do espaço visual nos dois âmbitos.

A seção dedicada a cinema, desta edição, apresenta estudos teóricos, textos analíticos de obras fílmicas e pesquisa histórica sobre o cinema brasileiro. Franthiesco Ballerini, em seu artigo “Hollywood é punk”, reflete sobre as relações entre a subcultura punk e o “poder suave” por meio da análise dos filmes “Repo Man: a onda punk” e “Suburbia”;teoria e história do cinema são o foco de Raphael Cubakowic em seu artigo“Primeiros passos: Hugo Münsterberg e os primórdios da teoria do cinema”; no texto “A Rússia de Sergei Bodrov Jr.”, Antonio Carlos Sandoval apresenta um panorama da vida e da obra de um dos mais importantes cineastas russos da atualidade. Por fim, Matheus Trunk oferece, no artigo “Santa Ifigênia: o bairro do cinema”, um breve relato histórico sobre o tempo em que a Boca do Lixo, em São Paulo, era a “capital da produção cinematográfica brasileira”.

 

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